Em um cenário global onde as mudanças climáticas representam uma das maiores ameaças ao desenvolvimento sustentável, a elaboração do inventário de gases de efeito estufa (GEE) tornou-se uma ferramenta essencial para empresas que desejam se posicionar de forma estratégica e responsável. Além de ser um instrumento de transparência ambiental, este é um passo fundamental para a definição de metas de investimento e a análise de riscos associados às mudanças climáticas. No contexto brasileiro, com a recente regulamentação do mercado de carbono, essa prática ganha ainda mais relevância, impactando diretamente as finanças das organizações. O Grupo Neo pode ser um parceiro estratégico, auxiliando as empresas na elaboração desse inventário de forma precisa e alinhada às melhores práticas internacionais.
O inventário de GEE é um levantamento detalhado das emissões de gases como dióxido de carbono (CO₂), metano (CH₄) e óxido nitroso (N₂O), entre outros, gerados direta ou indiretamente pelas atividades de uma empresa. Ele permite identificar as principais fontes de emissão, quantificá-las e, a partir disso, traçar um plano de ação para reduzi-las. Essa análise é crucial para empresas que buscam alinhar suas operações às metas globais de descarbonização, como as estabelecidas no Acordo de Paris.
As mudanças climáticas representam riscos físicos, regulatórios e de transição para as empresas. Riscos físicos incluem eventos extremos, como enchentes e secas, que podem interromper cadeias de suprimentos e aumentar custos operacionais. Já os riscos regulatórios estão associados à imposição de novas leis e normas ambientais, que podem exigir adaptações custosas. Por fim, os riscos de transição referem-se à necessidade de mudar processos e tecnologias para uma economia de baixo carbono.
A Regulamentação do Mercado de Carbono no Brasil
Em 2024, o Brasil deu um passo significativo ao regulamentar seu mercado de carbono, criando um sistema de comércio de emissões (SCE) que estabelece limites máximos de emissão para setores específicos. Empresas que emitem abaixo desses limites podem vender créditos de carbono, enquanto aquelas que ultrapassam precisam comprar créditos para compensar suas emissões.
Essa regulamentação impacta diretamente as finanças das empresas. Por um lado, organizações que investem em redução de emissões podem gerar receitas adicionais com a venda de créditos. Por outro, empresas que não se adaptam podem enfrentar custos crescentes com a compra de créditos e multas por descumprimento das normas. Nós estamos preparados para ajudar as empresas a navegar nesse novo cenário, desde a elaboração do inventário de GEE até a participação no mercado de carbono, garantindo conformidade e maximizando oportunidades financeiras.
O Valor do Carbono na América Latina e Europa
O preço do carbono varia significativamente entre regiões, refletindo diferenças nas políticas ambientais e no nível de ambição climática. Na Europa, o preço da tonelada de CO₂ no mercado de carbono atingiu patamares recordes em 2024, superando €100 em alguns momentos. Esse valor elevado reflete a rigidez das metas de descarbonização da União Europeia e a crescente demanda por créditos de carbono.
Na América Latina, os preços são geralmente mais baixos, mas tendem a aumentar com a consolidação dos mercados de carbono regionais. No México, por exemplo, o preço da tonelada de CO₂ gira em torno de US$ 10, enquanto no Chile, que possui um dos mercados de carbono mais avançados da região, o valor pode chegar a US$ 20. No Brasil, com a recente regulamentação, espera-se que o preço do carbono alcance patamares semelhantes aos de outros países latino-americanos, criando oportunidades para empresas que investem em sustentabilidade.
O Grupo Neo
O Grupo Neo acompanha as tendências globais e regionais do mercado de carbono, oferecendo às empresas uma visão clara do valor do carbono e como ele pode impactar suas operações e estratégias financeiras.
A elaboração do inventário de gases de efeito estufa é mais do que uma obrigação ambiental; é uma ferramenta estratégica que permite às empresas se prepararem para os desafios e oportunidades da transição para uma economia de baixo carbono. Com a regulamentação do mercado de carbono no Brasil, essa prática ganha ainda mais relevância, impactando diretamente as finanças das organizações. Empresas que se antecipam a essas mudanças não apenas reduzem seus riscos climáticos, mas também se posicionam de forma competitiva em um mercado global cada vez mais alinhado com os princípios da sustentabilidade.
O Grupo Neo está pronto para auxiliar sua empresa em todas as etapas desse processo, desde a elaboração do inventário de GEE até a participação no mercado de carbono, garantindo que sua organização esteja preparada para os desafios e oportunidades da nova economia verde. Investir na redução de emissões e na análise de riscos climáticos não é apenas uma questão de responsabilidade ambiental, mas também de inteligência financeira. Afinal, no mundo dos negócios do século XXI, sustentabilidade e lucratividade estão intrinsecamente ligadas.