A COP29, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas começou no dia 10 de novembro de 2024, em Baku, no Azerbaijão. Trata-se da reunião das nações comprometidas com as ações de mitigação das mudanças climáticas que vêm ocorrendo em nosso planeta.
Neste ano, o tema principal é a meta financeira, de onde virão os recursos para que países em desenvolvimento possam cumprir as metas relacionadas às ações. Discute-se entre as potências mais ricas quem deverá financiar as ações e sobre qual será o valor desse financiamento.
Fica claro que o comprometimento dos países com relação as metas “net zero”, ou seja, de equilíbrio entre as emissões e compensações de carbono, estarão diretamente relacionadas ao montante de financiamento que receberão dos países mais ricos e governos. O avanço das negociações financeiras irá refletir, portanto, na entrega das NDCs, as Contribuições Nacionalmente determinadas, pelos países.
Nesta edição da COP29, estavam presentes representando o Brasil: a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, sob a liderança do vice-presidente Geraldo Alckmin. Ambos reiteram o compromisso brasileiro firmado no Acordo de Paris, em dezembro de 2015.
O Brasil, além de ser a sede escolhida para o próximo evento anual, em 2025, em Belém PA, é um dos países que já se comprometeu em reduzir suas emissões até 2035, em até 67% comparativamente a 2005, segundo declaração de Geraldo Alckmin, vice presidente, que discursou ao vivo no evento. Dessa forma, nos aproximamos de forma audaciosa da meta de equilíbrio, net zero em 2050. “É uma meta ambiciosa, mas factível”.
Obter uma certificação “Net zero” significa equilibrar as emissões geradas no processo produtivo mundial e a remoção desses gases de efeito estufa (GEE), através de ações. políticas, incentivos, estratégias de mitigação, diminuição de emissão e compensações de emissões através de créditos de carbono florestais e de bioma.
Também está sendo discutido na reunião sobre a regulamentação por cada país membro sobre a comercialização de créditos de Carbono, todos sob as regras gerais e chancela da ONU.
A Amazônia poderá ser um território rentabilizável, uma vez que é capaz de neutralizar toneladas de GEE via florestas e diversidade de fauna.
Um outro assunto bastante discutido foi a ausência de Trump, eleito para a Presidência dos EUA assim como Xi Jinping, presidente da China. Justamente as duas maiores potências produtivas e comerciais mundiais deixaram de estar representadas no evento. O temor sobre os discursos eleitorais de D. Trump, os incentivos na produção, extração e comercialização de combustíveis fósseis gera dúvidas sobre a prioridade ambiental e o comprometimento dos EUA sobre os importantes avanços da COP29.
O Brasil está comprometido, apoiado em objetivos arrojados, mas completamente possíveis: somos um país líder em reciclagem e reuso, somos desenvolvedores de combustíveis sustentáveis e fonte de energia renovável. Somos um país riquíssimo em florestas e biomas diversos. Temos toda a estrutura necessária para que possamos juntos dar andamento ao compromisso assumido nesta COP e apresentar já na próxima reunião, sendo casa sede, os resultados de nosso trabalho contínuo.
Nós da Neo Green participamos ativamente nesse compromisso, assessorando com expertise as empresas em todo o processo de inventário de GEE, mitigação de emissões e neutralização. Consulte nossos serviços, navegando pelo site.